Reflexos


Album de Familia




SETE PECADOS



MAGNANIMIDADE
É A capacidade de brilhar e iluminar os outros ao seu redor
 Reto pensar
Reto falar
Reto Agir


Como um navio lavrando entre águas paradas, a estrela gigante Zeta Ophiuchi está acelerando através do espaço, fazendo ondas no pó à frente. Telescópio Espacial Spitzer da NASA capturou um retrato dramático, infravermelho dessas ondas brilhantes, também conhecido como um arco de choque.

ORGULHO
sol


Defeito capital relacionado com o SOL e, na minha opinião, o mais difícil de ser destruído.
Em sua síntese, Orgulho é um sentimento de satisfação pessoal pela capacidade ou realização de uma tarefa. Sua origem remonta do latim “superbia”, que também significa supérfluo.
Algumas pessoas consideram que o orgulho para com os próprios feitos é um ato de justiça para consigo mesmo. Que ele deveria existir, como forma de elogiar a si próprio, dando forças para evoluir e conseguir uma evolução individual, rumo a um projeto de vida mais amplo e melhor. O orgulho em excesso pode se transformar em vaidade, ostentação, soberba, apenas então sendo visto apenas então como algo de negativo.
Outras pessoas classificam o orgulho como “exagerado” quando se torna um tipo de satisfação incondicional ou quando os próprios valores são superestimados, acreditando ser melhor ou mais importante do que os outros. Isso se aplica tanto a si próprio quanto ao próximo, embora socialmente uma pessoa que tenha orgulho pelos outros é geralmente vista no sentido da realização e é associada como uma atitude altruísta, enquanto o orgulho por si mesmo costuma ser associado ao sentimento de capacidade e egoísmo.
O Orgulho é um defeito muito traiçoeiro, justamente porque, conforme coloquei no parágrafo anterior, a maioria das pessoas não o enxerga como um “defeito”, mas como uma “recompensa” moral ou espiritual por um trabalho que executaram. Por esta razão, é muito mais difícil livrar-nos dele, pois, ao nos acostumarmos com a recompensa, nos sentimos inferiorizados se não somos “reconhecidos” por nossos feitos.

estabelecimento publico: supermercado






TROCA-SE DE ROUPA - em espaco publico









Colar nos postes clandestinos impressões baratas na madrugada, adrenalina de um proibido imaginário que realça em grande proporção a poética da subversão de estar dentro de um corpo em estado de alerta presente pulsante eletrificado.

A cadeia de ações a cola escorrendo no muro escapando as partes que me falta o papel irrugado posto mal feito pela a expectativa que qualquer um pode ter o poder de me prender.



Parati 28 de novembro de 2012








A SacERDOTIZA




AMPLIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DE SI MESMO E DO TODO - BUSCA DAS RAZÕES DAS PRÓPRIAS FRUSTRAÇÕES - EXPANSÃO DAS EMOÇÕES - PROCESSO DE AUTO AFIRMAÇÃO - AMADURECIMENTO - INCORPORAÇÃO DE DONS E IDÉIAS - SABEDORIA - SENSIBILIDADE
O segundo passo da Tarefa Kármica é entrar em si mesmo para descobrir a própria essência. É impossível saber quem eu sou, se não souber onde estou, de onde vim, o que represento. Assim a Sacerdotisa mostra um momento de introspecção e de descoberta. Ela simboliza a capacidade de nos conscientizarmos de nós mesmos e da realidade que nos cerca. A sensação é de estar descobrindo um pedaço seu, que se compõe de potencialidades, dons, ideais, sentimentos. Coisas que você escondeu de medo de não dar certo e se frustrar, ou de se sentir marginalizado. Na verdade, agora você estará percebendo que de um tempo pra cá este lado seu vinha se manifestando e, ao contrário do que pensou, está sendo mais aceito do que antes, e os resultados são bem melhores.
É uma carta de auto-afirmação, não no sentido vulgar, mas no processo necessário à formação da personalidade.
Mas pode fazer você se sentir um pouco inseguro, pois este é um momento onde você está reconhecendo que já faz um tempo que estava sentindo que faltava alguma coisa. Estará olhando para suas carências. Mas não são fracassos que você vê nos seus anseios, são esperanças de realizar sua própria vontade. O seu ser está pedindo passagem. Preste atenção nos seus sonhos e fantasias. Eles serão um meio de comunicação direta com seu espírito. Você acabou de descobrir partes do seu ser. Aproprie-se delas dominando sua Alma, e assuma seus sentimentos.














Ishtar, a rainha do céu


Mirella Faur
Amplamente cultuada na antiguidade, conhecida sob vários nomes e títulos em diferentes países, Ishtar era uma deusa lunar, uma das manifestações de Magna Dea, a Grande Mãe do Oriente e uma versão mais tardia e complexa da deusa suméria Inanna. Foi venerada como Astarte em Canaã, Star na Mesopotâmia, Astar e Star na Arábia, Estar na Abissínia, Stargatis na Síria, Astarte na Grécia. No Egito sua equivalente era Ísis, cujo culto espalhou-se até a Grécia e Roma, florescendo até os primeiros séculos da era cristã.

Ishtar personificava a força criadora e destruidora da vida, representada pelas fases da Lua, crescente e a cheia que favorecem o desenvolvimento e a expansão, a minguante e a negra que enfraquecem e finalizam os ciclos anteriores. Como Deusa da fertilidade ela dava o poder de reprodução e crescimento aos campos, aos animais e aos seres humanos. Foi nesta qualidade que se tornou a Deusa do Amor, que teria descido do planeta Vênus, acompanhada de seu séqüito de sacerdotisas Ishtaritu que ensinaram aos homens a sublime arte do êxtase: sensorial e espiritual.

Como rainha do céu era a regente das estrelas, pois ela mesma tinha vindo de uma estrela que brilhava no amanhecer e no entardecer e era o ponto central de seu culto. As constelações zodiacais eram conhecidas pelos antigos como o “cinturão de Ishtar” e era ela quem percorria o céu todas as noites em uma carruagem puxada por leões, controlando o movimento dos astros e as mudanças do tempo. Muitos eram os títulos que lhe foram atribuídos – “Mãe dos Deuses, A Brilhante, Criadora da Vida, Condutora da Humanidade, Guardiã das Leis e da Ordem, Luz do Céu, Senhora da Luta e da Vitória, Produtora de Sementes, Senhora das Montanhas, Rainha da Terra”.

As suas representações a mostram como a mãe que segura os seios fartos, a virgem guerreira, a insinuante sedutora, a sábia conselheira, a juíza imparcial. Mas Ishtar tinha também um aspecto escuro, que surgia quando ela descia ao mundo subterrâneo e uma época de terrível depressão e desespero caia sobre a terra. Na sua ausência, nada podia ser concebido, nenhum ser podia procriar, a Natureza inteira mergulhava na inércia e inação, chorando por sua volta. Era então chamada de “Mãe Terrível, Deusa da Tempestade e da Guerra, Destruidora da vida, Senhora dos Terrores Noturnos e dos Medos”. Porém, era nessa manifestação que ela podia ensinar os mistérios, revelar as coisas ocultas, propiciar presságios e sonhos, permitir o uso da magia, o alcance da sabedoria e a compreensão dos ciclos da vida e da natureza.

Em suas formas variadas e mutantes Ishtar desempenha as múltiplas possibilidades da essência feminina, sendo a personificação do princípio feminino – seja o da natureza Yin, seja o da anima. Nas celebrações de lua cheia dedicada ao seu culto (chamadas Shapattu) as mulheres da Babilônia, Suméria, Anatólia, Mesopotâmia e Levante levavam oferendas de velas, flores, perfumes, mel e vinho para seus templos, cantavam-lhe hinos, dançavam em sua homenagem e invocavam suas bênçãos para suas vidas, suas famílias e sua comunidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário